Resenha I – Disciplina
de Arte Educação
Pref.: Humberto Issao
Sueyoshi
Aluna: Luana Gomes da
S. Santos
Artigos de: Vicente Lanier, June King McFee, Laura Chapman
e Brent e Marjory Wilson
Vincent
Lanier expõe em seu artigo sua visão de inclusão da cultura popular na arte
educação como uma revolução na forma de apresentar arte educação nas escolas.
Lanier afirmar que poucos educadores abraçam a arte educação como um instrumento
de implementação para mudança social.
Para ele os arte educadores deveriam deixar as fronteiras da arte erudita
e produções artística e buscar o pensamento critico e compreensão cultural do
que estão implícito na vida cotidiana. Lanier afirma que alguns professores
cuja visão está estritamente ligada na arte convencional tentam repassar a seus
alunos um tipo de arte já formulado sem abrir espaço para maiores descobertas,
deixando lado uma visão de arte que para seus alunos é a arte a qual estão
inseridos e é objeto de vivencia, reflexão e transformação em suas vidas.
É certo que, como
propõe Lanier somente uma revolução no campo da arte educação cujo resultado
sejam reflexões coletivas sobre as contribuições da cultura popular que os
alunos tem real acesso contribuirão para a formulação de uma nova visão de
ensino aprendizagem, ou seja, arte educadores e alunos vivenciando arte na
mesma frequência. A partir dessa revolução novas concepções produziram um novo
currículo que traga com sigo abordagens coletivas com intenção de fazer uma
sociedade atuante e justa.
No artigo de June King
McFee, o estudo de espaços cotidianos para o significado cultural, a autora
deixa claro sua visão de que a arte deve ser trabalhada de modo inclusivo,
democraticamente e ao mesmo tempo critica, já que para a autora arte é viva
está em tudo.
Para June os estudos
de arte devem partir de arte educadores com capacidades para ensinar
habilidades e aptidões necessárias para a solução de problemas de áreas interdisciplinares.
Ou seja estudos que venham a colaborar para que
os alunos possam estabelecer observações, preocupações, habilidades e
aptidões necessárias para sua formação numa amplitude geral da sociedade.
Laura Chapman em seu estudo “o estudo da arte
de massa para uma cidadania esclarecida”, enfatiza a necessidade de um ensino
que vá além das escolas e salas de aula, para que seja possível a construção de
uma cidadania esclarecida que usufrua da uma sociedade democrática. Laura tem
perspectivas que vão de encontro com as de Lanier e McFee, em suas orientações
sugeriu estudos que tenham como objetos de observações, propagandas,
automóveis, funerais, gibis, etc., mídias cuja a massa tem acesso cotidiano,
porém com um olhar reflexivo crítico. Através dessa forma de estudo da arte
Chapman convocou os arte educadores a “ensinar às crianças a ler o seu entorno
visual como um sistema de comunicação... para além dos livros e quadros negros”.
Ela sugeriu ainda, que na formação de educadores fosse dada mais atenção às concepções
de arte que os jovens adquirem nas mídias de massa.
Os estudiosos Brent e
Marjory Wilson em seu trabalho “o estudo dos mundos gráficos das crianças fazem
observações sobre as crianças e o significado de seus desenhos. Através deste
estudo eles trazem a reflexão qual o sentido do que vem sendo ensinado as
crianças. Segundo os autores alguns arte educadores durante determinado período
controlam seus alunos num restrito mundo da arte, no entanto quando elas adquirem liberdade para
escolher buscam na mídia disponível seus próprios conceitos de arte. Os
autores, concluíram que o modo como vem sendo trabalhada a arte na educação
desenforma os alunos ao invés de forma-los. Brent e Marjory criaram teorias de
desenvolvimento de arte infantil mais complexas, contextuais, históricas e influenciadas
culturalmente – inclusive compreendendo a influência da cultura popular. Eles
afirmam que as crianças pequenas não são graficamente virgens, em suas produções
(desenhos, rabiscos, garatujas) está impresso o que de fato conseguem absorver
e exprimir do seu entorno.
Os autores mencionadas
afirmam em suas teorias o interesse comum em buscar na realiada e no cotidiano
em que o aluno está inserido, uma nova maneira de visualizar e apresentar a
arte educação. Na maioria dos casos os próprios alunos de forma crua já estão
vivenciando essa arte educação, por meio da cultura popular e das mídias visualizadas
cotidianamente que influenciam esses alunos muito mais do às teorias acadêmicas
que lhes são apresentadas na sala de aula.
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